terça-feira, 10 de março de 2015

Ano letivo 2015

2015 vai ser histórico para a Milena. De manhã ela continua no ensino especial com todo o acompanhamento que fazia. Já a tarde ela está vivendo uma nova experiência, o ensino regular. 
Como toda criança, ela vai estudar normalmente. Sabemos que ela precisa de um acompanhamento maior, mas não vai deixar de aprender como qualquer outra criança.
Os desafios virão e estamos preparados para vencê-los.
A decisão de manter ela nos dois, não foi fácil, mas simples. Sabemos que ela é somente uma criança de 2 anos, que cansa, que tem saudades da família, da casa, dos seus brinquedos.
Iremos acompanhá-la e qualquer sinal de que as coisas não vão bem, vamos adaptando. 
No primeiro momento foi a redução da carga horária do especial, em virtude do cansaço dela e não estar disposta para a tarde no regular.
A hora do soninho da manhã, por enquanto não dá para mexer.
Conversei com várias mães, li muitas histórias. As decisões são muito variadas, como cada criança é também.
E o nosso coração decidiu assim...


Aquecendo para a aula.


Pronta para o 1º dia de aula do turno matinal.


Pronta para o 1º dia de aula do turno vespertino.
O ruim é ficar parada para a foto!


A decisão da escola regular foi fácil. Escolhemos o CVE!
Fomos visitar outra escola, porém estou até hoje esperando a ligação para conversar! Na verdade fomos nesse, por descarga de consciência mesmo.
O CVE possui um método diferente de ensino, método esse não somente de decoreba e teorias, assim consideramos mais adequado para a aprendizagem dela.
Digo isso com pouca experiência ainda. Com o tempo posso dar mais detalhes de como ela está aprendendo e se desenvolvendo. 

Ela foi muito bem aceita pela escola, professores, funcionários e crianças.
Não tenho relato algum de preconceito. Foi maravilhoso! A matrícula não passou dos valores, do uso do uniforme e dos horários como é habitual. Houve interesse na nossa história, em como ela é, o que faz . Senti a humanização que tanto se fala e pouco se faz.

A minha felicidade é tão grande de ver minha filha na escola, com seus colegas, com as crianças de outras turmas levando ela para sala junto comigo que é uma emoção imensurável que chega a doer. 
Fico pensando naqueles pais que privam seus filhos em casa por terem uma deficiência e não querem enxergar que são capazes, que podem pelo menos tentar.
Ainda bem que em 2015 muito disso ficou para trás. Espero que outros pais se encorajam e lutem por seus filhos, principalmente para eles viverem em sociedade, tendo uma vida digna e sendo felizes que é o principal. 

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