Foi difícil esse ato, pois nunca pensamos que um dia matricularíamos um filho na APAE.
Os primeiros dias foram muito cruéis para mim.
Recebi todo o apoio e ajuda da direção, profissionais de saúde, professores e funcionários. Mas foi pesado ter que levar um filho até lá.
Me lembro que um dia estacionei na frente na entrada principal, olhei para a placa, olhei para tudo aquilo, me debrucei no volante e pensei: O que eu estou fazendo aqui? Isso não era o que eu planejei!
Respirei fundo, levantei a cabeça, entrei e só pensei nela.
Ela precisava entrar, ela precisava de atendimento, ela precisava de estimulação para melhor se desenvolver.
Eu olhava para outras pessoas com SD e ficava triste, principalmente as adultas. Até que com o tempo eu compreendi que nenhuma é igual. São vários tipos de estimulação, vários comprometimentos, várias doenças que podem estar associadas e são vários tipos de pais que influenciam totalmente no desenvolvimento das crianças.
Os adultos não tiveram as mesmas oportunidades que hoje a Milena tem e isso vai fazer muita diferença.
E com o tempo tudo foi ficando rotineiro e mais leve.
Se preparando para a festa junina na APAE - com 5 meses.
A Milena vai na fisioterapia, na fono, estimulação e terapia ocupacional.
Na fisioterapia - com 9 meses.
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